SILÊNCIO
Dou-te um último beijo de língua
Portuguesa e, após, que se extinga,
Já sem rimas de correspondência,
A ilusão, que agoniza à míngua,
Pois não juras mais céus, universos,
Nem me beijas, febril, em teus versos,
Não versejas sequer por clemência.
De tua doce e rimada eloqüência,
Restam cinzas em flocos dispersos.
Sei, cansaste de estrofes apenas,
De românticas, puras, a obscenas.
Queres corpo; sou alma somente;
E ao silêncio este poeta condenas.
Porém, a alma é imortal como a arte
E virá com o vento abraçar-te,
Num silêncio rimado, fluente,
Seduzir-te, lançar a semente
Da poesia em teu útero, amar-te.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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Adorei esse espaço meu amigo... prometo sempre que possivel visitar, parabens pela poesia e pelo livro...abraços
ResponderExcluirPARABÉNS AMIGO MUITO LINDA A POESIA,E PELO QUE DEMOSTRA OS 3 PRIMEIROS CAPITULOS O LIVRO É MUITO INTERESSANTE,VOU LE-LO,SIGA EM FRENTE NÃO ESMOREÇA JAMAIS,ABRAÇO
ResponderExcluir* Ah, com o que então, O guri também é poeta?
ResponderExcluirGostei muito de saber. Afinal, somos mais parecidos do que eu supus.
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Resposta:
Espere, tenho certeza de que vai valer a pena!
Obrigada pelo carinho.
Beijinhos sangrentos.
Nana
Obrigado, Gil, pelo carinho de suas palavras.
ResponderExcluirSaber que receberei novas visitas suas, aumenta minha responsabilidade com a qualidade no blog.
Abraços!
Valquíria: sou muito grato por seu incentivo e sobretudo por sua amizade.
ResponderExcluirAbraços!
Beijinhos sangrentos?!!!
ResponderExcluirHumm, as coisas estão melhorando, hein, Nana?
Sucesso, amiga!